O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


terça-feira, 14 de junho de 2011

memórias do futuro - I

3 comentários:

platero disse...

vivemos em regime de "Moeda ÚNICA"

não tarda sobreviveremos no de

"ÚNICA Moeda"

o tal abraço

rmf disse...

assim, reformulado o título, interrogando |?|... creio fazer mais sentido, não havendo certezas.

Concordo, Platero.

Tal vez, o dia, de ser nenhuma a Única.


O tal abraço, retribuído :)

Isabel Metello disse...

A universalidade na distinção e vice versa, que se diferencia da uniformização, tão cómoda, mas desvitalizante. No meio de tudo isto, como saber distinguir uma da outra, quando todos os contornos se tendem a esbater? Sabe-se lá...cada qual com o seu percurso...