O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Poema de Antonio Ramos Rosa



"Quem escreve quer ser terra sobre terra" ou terra aberta ao céu a florir na f(r)onte....

2 comentários:

Anónimo disse...

Creio ser a voz de José-António Moreira, amigo do dizer, quem aqui nos deixa nos lábios a florir, essa outra voz de Ramos Rosa...

Em serpenti(nada):)

platero disse...

bem escrito

ben-dito